sábado, 15 de outubro de 2011
DOIS MUNDOS
Se o homem é a montanha
A mulher, o sol que se revela por detrás
É como se fosse o vidro
Que somente a areia faz
E quando soprada pelo vento,
Vai ao longe encontrar as tendas
E das tendas, a mulher é o oásis
E os homens, as pedras que fazem a água se sentir viva
Que o beduíno sedento bebe sem pensar
Para aplacar sua dor e seu suor
E se o homem é a voz que clama da garganta do viajante,
A mulher e é a mesma voz que embala seu sono na noite
E se a mulher é a noite, os homens são as estrelas que a contemplam
E se o beduíno conta as estrelas, é porque na noite ele se sente feliz.
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